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    Potencialize seu Rendimento Esportivo com Eletroestimulação

    16/07/2019 - Felipe Nogueira

    Avanços tecnológicos da eletroestimulação esportiva permitiram que o segredo dos atletas de alto rendimento sejam utilizados para potencializar seu rendimento esportivo com eletroestimulação.

    Essa postagem é a primeira parte de uma sequencia de 8 (oito) postagens no total, aonde será explanado a eletroestimulação de forma geral, ficando mais específica para as questões fisiológicas e a programação do Compex. Características de corrente, conforto, eficiência para treinos e como os programas de recovery auxiliam os usuários numa recuperação mais eficiente.

    Eletro Estimulação Neuro Muscular – NMES - Neuromuscular Electrical Stimulation

    A eletroestimulação (ES) ou estimulação muscular elétrica (EMS) não é diferente de qualquer outra atividade relacionada ao esporte. Quando se trata do impacto dos avanços tecnológicos recentes e da abordagem mais científica que está sendo levada ao treinamento. Ambos mudaram radicalmente a percepção desta técnica, e sem os consideráveis ​​avanços científicos e tecnológicos vistos atualmente, a eletroestimulação (ES) não estaria disponível para o mundo do esporte hoje.

    Os fundamentos que regem a estimulação das células nervosas e musculares por impulsos elétricos são conhecidos desde o início do século passado. Essas leis foram descobertas e totalmente compreendidas por eminentes fisiologistas franceses como Lapicque e Weiss.

    Através de uma série de experiências notáveis, conseguiram calcular uma correlação matemática entre a quantidade de corrente e a duração da aplicação necessária para estimular os nervos motores. Recentemente, o trabalho da Archibald Vivian Hill permitiu uma melhor compreensão dos processos envolvidos.

    Grandes equipamentos causavam grandes desconfortos

    Mas os recursos disponíveis naquela época, o enorme tamanho do laboratório e equipamento elétrico requerido significavam que: mesmo obter uma fraca resposta muscular causava dor e queimaduras severas a quem estivesse recebendo a EMS.
    Hoje, com equipamentos do tamanho de celulares, podemos concentrar todo o poder de um estúdio de musculação para recrutar fibras e treinar conforme desejarmos. Esses assuntos serão abordados nos próximos posts.

    Calma, essa é a primeira parte de uma sequencia de postagens sobre a eletroestimulação (ES).

    Será explicado e exemplificado como ela funciona, quais os objetivos, contra-indicações e os principais benefícios e vantagens.
    Principalmente porque, atualmente oferece benefícios adicionais muito além dos que são adquiridos por exercícios tradicionais de treinamento muscular voluntário.

    Entretanto, não estamos sugerindo que o treinamento ativo não tenha mais seu lugar e deva ser trocado pela eletroestimulação ES. Pelo contrário a eletroestimulação é uma técnica de trabalho muscular complementar! Quando, usada como parte de um programa de preparação esportiva, ela pode melhorar a qualidade e o desempenho do programa geral de treinamento.

    Isso não se baseia na escolha de uma técnica de preferência a outra, mas sim na integração das diferentes técnicas de treinamento para explorar seus benefícios distintos e individuais. Neste contexto, os benefícios concedidos pela estimulação muscular podem ser substanciais.
     

    Os resultados dos avanços nos equipamentos

    As primeiras tentativas de usar eletroestimulação em treinamento foram feitas na Academia de Ciências do Esporte de Moscou na década de 1960, sob a supervisão e direção do prof. Kotz. Os resultados mostraram-se muito encorajadores, embora pareçam bastante exagerados hoje.

    Ao invés do ganho de força de 35%, alegadamente, que resultou de apenas três semanas de treinamento, o benefício real (a menos que as circunstâncias sejam excepcionais) foi muito mais provável na faixa de 5% a 15%, embora esta ainda seja uma conquista notável.

    Muitos atletas treinam durante um ano inteiro e não conseguem atingir nem o mínimo desse ganho de força.

    A situação foi que no dia da amostragem em que o estímulo aplicado foi bastante desconfortável e os atletas se viram submetidos a sessões de tortura. Motivo pelo qual o conforto da corrente é fundamental para bons resultados. Se a metodologia permanecesse tão desconfortável, parece improvável que a eletroestimulação se tornasse uma prática esportiva aceita e difundida entre diversos atletas e competidores.

    Já em 1979, o fisiologista, McDonnell, que havia conduzido diversas pesquisaa sobre os mecanismos que limitam o desempenho muscular, ainda pensava na ES nestes termos: “não pode ser usado devido às altas tensões necessárias e a impossibilidade de criar contrações tetânicas “. Pois a forma da corrente não era amplamente estudada e conhecida como hoje.

    Portabilidade através dos microprocessadores

    Dessa forma, é possível afirmar que o conforto da corrente está diretamente ligado aos resultados e tipo de trabalho que poderão ser realizados. O progresso feito na eletrônica, especialmente com a chegada dos microprocessadores, mudou esta situação radicalmente.

    Tornou-se possível estar protegido contra o risco de queimadura química e eliminar a dor causada pelo estimulo elétrico. Desde que a eletroestimulação fosse aplicada usando equipamentos de alta qualidade, em vez de alguns dos dispositivos estranhos que parecem mais adequados para criar ilusões estéticas do que músculos bem treinados.

    Atualmente os avanços tecnológicos proporcionaram ótimos equipamentos e o melhor, com todo esse avanço eles até cabem na palma da mão. Os eletroestimuladores Compex possuem todas as necessidades do usuário em um equipamento com tecnologia suíça.

    Na sequencia iremos falar com mais detalhes sobre a eletroestimulação esportiva e a importância da qualidade da corrente. Os fatores que incluenciam para conseguir resultados melhores com mais eficiência e como isso influencia no recrutamento de fibras musculares.

    Referências bibliográficas

    • Lapicque, L. (1909). Définition expérimentale de l’excitabilité [Experimental definition of excitability]. Soc. Biologie, 77, 280-83.
    • Weiss, G. (1901). Sur la possibilité de rendre comparable entre eux les appareils servant à l’excitation électrique. [On the possibility of making direct comparisons between equipment used to create electrical excitation]. Arch. Ital. Biol, 35, 413-46.
    • Hill. (1936). Excitation and accommodation in nerve. J. Physiol, 300, 305-53. (4). McDonnell. (1979). Direct stimulation of the adductor pollicis in man. J. Physiol, 300, 2-3.
    • Bigland-Ritchie. (1986). Fatigue of intermittent submaximal voluntary contractions: central and peripheral factors. J Appl Physiol, 61, 421-29. (5a).
    • Frischknecht. (1993). Impaired voluntary force production of quadriceps muscle in overtrained subjects. J. Physiol, 459, 151.

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